Reconhecimento da EPGE no cenário internacional impulsiona inserção de seus doutores no mercado global de pesquisa em Economia
A EPGE Escola Brasileira de Economia e Finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV EPGE) segue ampliando sua inserção internacional – também através da colocação de seus doutores em posições acadêmicas permanentes no exterior. Recentemente, seguindo esta linha, os ex-alunos Bruno Delalibera e Luiz Brotherhood, ambos com formação final no doutorado da EPGE, foram contratados como professores pesquisadores (tenure-track) pela Universidade de Barcelona, após se destacarem no competitivo Job Market internacional em Economia. Além deles, outros doutores da EPGE também têm alcançado posições de destaque no exterior. Diana Goldemberg foi contratada pela Minerva Schools at KGI, enquanto Gustavo Bulhões Carvalho da Paz Freire passou a integrar o corpo docente da Erasmus School of Economics, na Holanda.
Bruno Delalibera Luiz Brotherhood
Trajetórias de destaque no cenário global
“O Job Market é como se fosse um ambiente de negociação de emprego mundialmente centralizado para quem está terminando o PhD em Economia e quer seguir fazendo pesquisa e lecionando”, explica Luiz Brotherhood. “É um mercado muito bem organizado, onde as universidades mais importantes entrevistam candidatos de doutorado que estão entrando na carreira acadêmica. Não há um mercado assim em nenhuma outra área que eu conheça.” Durante sua formação na EPGE, Luiz teve a oportunidade de realizar um doutorado sanduíche na Espanha, o que contribuiu significativamente para sua pesquisa.
Bruno Delalibera também optou por se candidatar ao mercado europeu. Ele enfatiza que ter obtido sua última formação na EPGE foi decisivo: “Durante o doutorado, fomos incentivados a apresentar pesquisas, receber feedbacks construtivos, publicar e participar de congressos internacionais. Isso elevou a qualidade da minha tese e me preparou para competir internacionalmente.” Mesmo tendo passado um período fora da academia, Bruno manteve sua pesquisa em andamento, com apoio da EPGE. “As publicações discentes que realizei foram fundamentais para mostrar consistência e engajamento com a pesquisa, e me ajudaram na hora em que o comitê de avaliação da universidade olhou meu currículo.”
Ambiente de pesquisa estimulante e cultura colaborativa
Ambos ressaltam o ambiente de pesquisa da EPGE como um diferencial importante. Luiz menciona os grupos de estudo com colegas, as discussões frequentes com professores e a cultura ativa de seminários como fatores centrais para sua formação: “A gente passava o dia conversando sobre pesquisa, incentivando uns aos outros. Os seminários, que a EPGE proporciona semanalmente recebendo pesquisadores internacionais, mudaram minha forma de pensar.”
Bruno reforça: “O ponto é a qualidade daquilo que você está fazendo: a qualidade metodológica, a qualidade do artigo como um todo. E, dada a nossa formação na EPGE, isso facilita muito conseguir construir um artigo de alto nível, com metodologia de ponta. O apoio da EPGE para publicar, apresentar em congressos e se expor como pesquisador fez toda a diferença. As experiências acumuladas nesse ambiente foram decisivas para minha colocação.”
Ele também destaca a riqueza do contato com outros alunos: “Tive a oportunidade de trabalhar com colegas que estavam igualmente engajados em pesquisa. Tenho, por exemplo, dois artigos publicados em coautoria com o Luiz Brotherhood, que surgiu de uma ideia discutida em sala de aula. Esse tipo de colaboração entre alunos é algo muito presente na EPGE e contribui diretamente para nossa formação.”
Iniciativa e orientação personalizada
Luiz destaca que o processo na EPGE foi fortemente personalizado: ““Fiz simulações de entrevista com vários professores, recebi retornos individuais, discuti com cada um. Aqui na Europa, o processo é mais padronizado — apenas duas entrevistas e pouca apresentação. Na EPGE, tive um acompanhamento único.”
Ele também enfatiza a importância da iniciativa do aluno: “O aluno precisa procurar os professores, pedir reunião, mostrar interesse. Isso é parte da formação como pesquisador, e os professores da Escola são muito abertos, uma vez que procurados.” Bruno reforça a mesma ideia: “Tive um canal de diálogo sempre aberto com meu orientador. E também trabalhei com professores que não eram meus orientadores diretos, o que me deu uma visão mais ampla e contribuiu muito para meu crescimento e produção acadêmica.”
Tradição nacional e internacionalização crescente
Primeira instituição brasileira a oferecer um programa de doutorado em Economia, a FGV EPGE formou ao longo das décadas gerações de pesquisadores que hoje atuam em universidades brasileiras de ponta, instituições públicas e centros de pesquisa. Com uma formação cada vez mais alinhada a padrões globais, a Escola amplia sua presença internacional — abrindo também aos seus alunos a perspectiva concreta de uma carreira acadêmica fora do Brasil.
Para saber mais sobre a FGV EPGE e seus programas de Mestrado e Doutorado, acesse o site da Escola.